terça-feira, fevereiro 19, 2008

 

Caetano & Antonioni


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Quando vi, tempos atrás, esta caricatura do Bap, lembrei-me, logo, de uma passagem no livro de Gilda Mattoso: Assessora de encrenca [Ediouro, 2006], do qual falei, uma vez, aqui, no blog. Enviei a ele o trecho e o transcrevo agora também, pois acho que se completam...

04/10/2007

Brinde



(...) Esta ilustração foi feita para a edição de setembro da revista Gula. A matéria relembra o almoço em homenagem a Caetano Veloso oferecido pelo cineasta Michelangelo Antonioni em 2001. (...)

Escrito por
Baptistão às 14h22

Antonioni "Visione del silenzio..."

Caetano, como é do conhecimento de muitos, é um apaixonado por cinema em geral e por cinema italiano em especial. Mais particularmente ainda, por Fellini e Antonioni.

Nos anos 1980, teve o privilégio de conhecer Antonioni aqui no Rio, na casa de Júlio Bressane. Encontrou-se de novo com ele, em outra ocasião, na casa de Cacá Diegues.

O emblemático diretor correspondeu ao seu carinho e recomendou-lhe que, quando fosse à Itália, não deixasse de procurá-Io. E assim passamos a fazer: para todos os shows em Roma, Enrica e Michelangelo eram convidados mais que especiais.

Em 2000, para seu CD Noites do Norte, Caetano compôs uma canção com o nome do diretor e escreveu a letra em italiano, que diz:

Visione del silenzio
Angolo vuoto
Pagina senza parola
Una lettera scritta sopra un viso
Di pietra e vapore
Amore
lnutile finestra


("Visão do silêncio/ângulo vazio/página sem palavra/uma carta escrita sobre um rosto/de pedra e vapor/amor/inútil janela.")
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É a cara dos filmes de Antonioni. Mandamos logo a gravação para ele e soubemos por Enrica que ele ficou profundamente tocado com a homenagem. Pois bem, não por acaso, Caetano foi indicado para receber o prêmio Michelangelo Antonioni, dado por um grupo de intelectuais e artistas italianos, amigos do diretor, que formam uma confraria chamada Kybalion. Na edição anterior, haviam contemplado o coreógrafo japonês Kasuo Ohno. A entrega do prêmio acontece sempre em data próxima ao aniversário de Antonioni (29 de setembro), e o premiado deve fazer uma apresentação, ou uma exposição, se for artista plástico.

Fomos para a Itália uma semana antes da entrega do prêmio e nos instalaram num hotel antiqüíssimo e pitoresco chamado II Vecchio Molino, localizado entre Assis, onde aconteceriam a entrega e o show de Caetano, e Trevi, cidade onde Enrica e Antonioni têm casa de campo. Nossos anfitriões foram Marisella e Alberto Zanmatti, ela jornalista e apresentadora da RAI, e ele, arquiteto renomado. O casal também tem casa na região, os dois são amicíssimos dos Antonioni e fazem parte da tal confraria que escolhe os premiados. O prêmio é uma escultura do artista norte-americano Sol Lewitt, também amigo da turma toda.

Mal chegamos ao hotel, Caetano subiu para descansar e eu fiquei conversando um pouco com Marisella, que logo me mostrou um plano para nossa estada com eles. Arrepiei-me, pois a programação começava quase todos os dias às 11h. Delicadamente, expliquei-lhe o problema da insônia de Caetano, sobretudo quando não está em casa, depois de uma viagem de avião, com frio, etc. Que esse problema vinha da infância, conforme me explicara sua mãe, dona Canô. Enfim, falei-lhe que o dia de Caetano começava – com boa vontade – lá pelas 15/16h. Ela disse que não tinha problema, mas que queria então que eu fosse almoçar na casa deles para conhecer melhor seu marido, Alberto. Como de hábito, deixei um bilhete sob a porta do quarto de Caetano com todos os telefones de contato e dizendo meus passos para ele, caso precisasse de mim. Mal saímos do hotel, já na estradinha, tocou o celular de Marisella. Era Caetano dizendo que tinha resolvido não dormir, que queria ir conosco. Fiquei surpresa. Demos meia-volta e fomos buscá-Io no hotel. Lá chegando, pedi a ele que confirmasse o que eu dissera, para ela não pensar que eu era louca ou mentirosa.

Antes de chegarmos à charmosa casa dos Zanmatti, ela parou num dos lugares mais lindos que já vi em minha vida: Le Fonti deI Clituno, uma espécie de lago formado pelas águas do rio Clituno, cheio de plantas aquáticas e cercado de salice piangente (salgueiro chorão, árvore linda e de nome igualmente lindo nas duas línguas!). No caminho, Marisella foi logo dizendo que não havia feito nada de especial para o almoço. Disse a ela que isto é o melhor da Itália. Chegamos à casa, que tem uma vista lindíssima da região Umbria. Alberto, o marido de Marisella, era tão simpático quanto ela. Instalamo-nos e fui ajudá-Ia a pôr a mesa. Ela foi ao jardim e recolheu ervas perfumadíssimas, que jogou numa panela com o melhor azeite do mundo. Na entrada de Trevi, há um portal de cerca viva feita de oliveiras, onde se lê: Trevi, la capitale del olio. Misturou a massa caseira com os temperos e nos serviu acompanhada de uma salada também feita com produtos do quintal deles. Foi uma refeição simplíssima, mas dos deuses.

No dia seguinte, a programação tinha uma sessão do filme de Antonioni Passageiro, profissão repórter, cópia restaurada, com um magistral Jack Nicholson, que iam passar no Teatro Municipal de Trevi. Caetano assistiu ao filme, emocionado, sentado ao lado de Antonioni e Enrica. Depois, jantamos num restaurante simples e delicioso à beira do rio Clituno. No dia seguinte, seria o almoço de aniversário de Antonioni na casa deles.

Lá chegando, casa simples e linda cercada por muito verde, havia uns barmen no jardim preparando caipirinhas para convidados seletíssimos, entre os quais o impagável Tonino Guerra, roteirista dos filmes do diretor, dos de Fellini e de outras feras. Tomei a caipirinha e pensei que fosse uma sutil homenagem ao premiado do ano. Mas ao nos sentarmos à mesa (eram duas mesas de 16 lugares cada, uma cabeceira ocupada por Antonioni e outra por Enrica) havia um menu impresso, personalizado, com capa dura forrada de seda verde, e numerado, um para cada convidado (guardo o meu avaramente). Nele se lia: Pranzo di Gala per Caetano Veloso, a casa di Michelangelo Antonioni, nel giorno del suo compleanno. Trevi, 29 di Settembre di 2001. (Almoço de gala para Caetano Veloso, na casa de Michelangelo Antonioni, no dia de seu aniversário. Trevi, 29 de setembro de 2001.)

Portanto, muito mais do que apenas as caipirinhas, o almoço era também todo em homenagem a Caetano. Foi um banquete daqueles! Depois fomos descansar, pois à noite aconteceria o show em Assis. O espetáculo foi muito emocionante, pois Caetano misturou suas canções a algumas italianas, como "Luna rossa" (clássico napolitano de V. de Crescenzo e Antonio Viscione), "Come prima" (de Domenico Modugno e Tony Dallara), e, naturalmente, a sua "Michelangelo Antonioni". O homenageado foi às lágrimas, bem como quase todos na platéia.

No fim da apresentação, para não forçar Antonioni, que estava debilitado por conta de um derrame que afetou também – e sobretudo – a fala, Caetano desceu à platéia para receber o prêmio das mãos dele, de joelhos a seus pés, num gesto de grande elegância e humildade.
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[texto extraído do livro "Assessora de encrenca", Gilda Mattoso, Ediouro, 2006, pp. 90-93]


Michelangelo Antonioni (1912-2007)

Folha Online
31/07/2007 - 07h32

Morre aos 94 anos o diretor de cinema Michelangelo Antonioni
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da Efe, em Roma

O diretor de cinema italiano Michelangelo Antonioni, 94, morreu na noite desta segunda-feira, em Roma. De acordo com a agência italiana Ansa, Antonioni morreu às 20h (15h de Brasília), em sua casa, ao lado de sua mulher, Enrica Fico.

O corpo do diretor italiano será velado nesta quarta-feira na Prefeitura de Roma e depois será levado para a sua cidade natal, Ferrara, no norte da Itália.

Diretor Michelangelo Antonioni morreu ontem em Roma aos 94 anos; veja galeria de imagens “Com Antonioni desaparece não só um dos nossos maiores diretores, mas também um mestre do cinema moderno. Graças a ele chegaram à grande tela as problemáticas mais duras do mundo contemporâneo, como a falta de comunicação e a angústia”, disse o prefeito de Roma, Walter Veltroni.

Antonioni despontou na cinematografia italiana com uma forma original de fazer filmes com “Crimes da Alma” (Cronaca di un Amore, 1950). Em 1960, rodou “A Aventura”, que receberia o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes.

Entre suas musas, destacou-se Monica Vitti, estrela de ‘A Aventura”, “A Noite” (1960) e “O Eclipse” (1962).

Em seguida vieram “O Dilema de Uma Vida” (Deserto Rosso, 1964) e seu período americano, com “Depois Daquele Beijo” (Blow-up, 1966), “Zabriskie Point” (1970) e “Profissão: Repórter” (1974).

Outra de suas obras foi realizada com o alemão Wim Wenders, “Além das Nuvens” (Al di là Delle Nuvole, 1995). O filme se baseia num livro do cineasta italiano.

Com “Blow Up”, seu primeiro filme em inglês, recebeu a indicação para o Oscar de melhor diretor. Mas só recebeu a estatueta dourada em 1995, num prêmio por toda a sua carreira.
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[http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u316401.shtml]

Estadão Online
Terça-feira, 31 de julho de 2007, 06:32

Cineasta Michelangelo Antonioni morre na Itália aos 94 anos
Em carreira de seis décadas, autor lançou clássicos como 'Blow-up - Depois Daquele Beijo' e 'A Aventura'

Agências internacionais
Reuters

Corpo de Antonioni será velado nesta terça-feira

ROMA – Michelangelo Antonioni, um dos cineastas mais famosos e influentes da Itália, morreu aos 94 anos, informaram nesta terça-feira, 31, autoridades municipais de Roma. As causas não foram divulgadas, mas segundo declaração da esposa do diretor, a atriz Enrica Fico, ao jornal “La Repubblica”, ele morreu tranqüilamente em sua casa, em Ferrara, na noite de segunda-feira.

Considerado o pai cinematográfico da alienação e angústia modernas, Antonioni teve uma carreira de seis décadas, que incluiu clássicos como “Blow-up - Depois Daquele Beijo” e “A Aventura”.

“Com Antonioni, não se perdeu somente um dos maiores diretores vivos, mas também um mestre da tela moderna”, afirmou o prefeito de Roma, Walter Veltroni. Antonioni morreu no mesmo dia em o cinema perdeu o lendário diretor sueco Ingmar Bergman, aos 89 anos.

Os filmes deliberadamente lentos e oblíquos de Antonioni nem sempre agradavam ao público, mas obras como A Aventura tornaram-no um ícone entre diretores como o norte-americano Martin Scorsese, que o descrevia como um poeta com uma câmera.

Início da carreira

Antonioni nasceu em 29 de setembro de 1912 na cidade de Ferrara, no norte da Itália. Ele começou a carreira de cineasta como crítico, criticando ferozmente as comédias italianas da década de 30. Na década de 40, cursou a Escola Nacional de Cinema da Itália e se tornou roteirista, colaborando com diretores como Roberto Rossellini e Enrico Fulchignoni.

Na região onde nasceu, realizou seu primeiro documentário, “A Gente do Pó”, finalizado em 1947. Após a 2ª Guerra Mundial, trabalhou como roteirista em “Trágica Perseguição”, de Giuseppe de Santis (1946) e em “Abismo de um Sonho”, de Fellini (1952).

O primeiro filme de Antonioni foi “Crimes da Alma” (Cronaca di un Amore), em 1950, mas o reconhecimento internacional viria em 1960, com “A Aventura”, que ganhou o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes.

Depois de “A Aventura” vieram ‘O Eclipse’ (1962) que, entre outras coisas, estreitou sua ligação, pessoal e profissional, com a atriz Mônica Vitti, sua musa. “O Deserto Vermelho”, de 1964, também com Mônica como protagonista, marca a passagem do diretor para os filmes em cores.

Reconhecimento

Com “Blow-up - Depois Daquele Beijo” (1966), seu primeiro filme em inglês, foi indicado ao Oscar de melhor diretor. Mas só recebeu a estatueta em 1995, em um prêmio por toda a sua carreira. Falado em inglês e ambientado na agitada Londres dos anos 1960, o filme transformou-o em figura “Cult” para cinéfilos e cineastas.

Em seguida vieram “O Dilema de uma Vida” (1964) e “Zabriskie Point”, filmado nos Estados Unidos em 1970 e que mostra o movimento de contracultura no país. Outra de suas obras foi realizada em parceria com o alemão Wim Wenders, “Além das Nuvens” (1995). O filme se baseia em um livro do cineasta italiano.

Em 1983, o diretor sofreu um acidente vascular cerebral que o fez perder a fala. Seu corpo será velado nesta terça-feira e, depois, levado para Ferrara, sua cidade natal, onde na quinta-feira ocorrerá o enterro.

Confira sua filmografia:

2004 - Eros (Eros)
2004 - Lo Sguardo di Michelangelo
2001 - Il Filo Pericoloso Delle Cose
1995 - Além das Nuvens (Al Di là Delle Nuvole)
1993 - Noto, Mandorli, Vulcano, Stromboli, Carnevale
1989 - 12 Registri Per 12 Città
1989 - Kumbha Mela
1982 - Identificação de Uma Mulher (Identificazione Di una Donna)
1981 - O Mistério de Oberwald (Il Mistero di Oberwald)
1975 - Passageiro - Profissão: Repórter (Professione: Reporter)
1972 - China (Chung Kuo - Cina)
1970 - Zabriskie Point (Zabriskie Point)
1966 - Blow-up - Depois Daquele Beijo (Blow-up)
1965 - As Três Faces de Uma Mulher (I Tre Volti)
1964 - Deserto Vermelho (Il Deserto Rosso)
1962 - O Eclipse (L'eclisse)
1961 - A Noite (La Notte)
1960 - A Aventura (L'avventura)
1957 - Il Grido
1955 - As Amigas (Le Amiche)
1953 - Amores na Cidade (L'amore in Città)
1953 - Os Vencidos (I Vinti)
1953 - A Dama Sem Camélias (La Signora Senza Camelie)
1950 - La Funivia del Faloria
1950 - La Villa Dei Mostri
1950 - Crimes D'alma (Cronaca Di Un Amore)
1949 - L'amorosa Menzogna
1949 - Bomarzo
1949 - Regazze in Bianco
1949 - Sette Canne, Un Vestito
1949 - Superstizione
1948 - Nettezza Urbana
1948 - Oltre L'oblio
1948 - Roma-Montevideo
1943 - Gente del Po
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[http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art27527,0.htm]
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Comments:
Vi o Caetano na tv, onde homenageavam sua magnífica produção. Incrível como ao observar cantores mais novos apresentando suas músicas, ele me pareceu demonstrar uma atenção para crítica a ele mesmo, a suas músicas. Mesmo sem seus maneirismos, ele quieto, é um vulcão!!Atemporal!!! cabe aqui dizer que não sou fã de carteirinha.
bjs Grazi
 
Grazi,

Gosto muito do Caetano cantor & compositor. Atemporal... Acho qu'ele, Gil, Chico, Tom, João Gilberto, e outros mais, já se tornaram eternos.

bjão,
Clé
 
Caetano é bom sim!
Está numa fase de total reciclagem e "mudernagem".
Às vezes legal, às vezes cool, mas às vezes forçado.
Mas no geral, ele é um cara que tem bagagem e possui muita coisa que é referência para o Brasil.

Fiquei boquiaberto ao vê-lo certa vez em uma apresentação na premiação do Oscar, no ano em que o longa Frida concorria. Ele apresentou, junto com uma cantora latina, uma canção "impressionantemente" melódica, com arranjo vocal perfeito. Na ocasião, ele estava nervoso por demais (tremia a mão até) por estar em um evento de tal importância para o cinema mundial. Pena que nunca consegui mais referências sobre a canção.

Sobre Antonioni, preciso mesmo conhecê-lo melhor! Um bom começo por meio de sua página.

Beijos, Clélia
Do às vezes ausente...
 
A sétima arte empobreceu ao perder o velho cineasta!

Bjo!
 
Clélia
Finalmente apareci, estava com saudade. Espero voltar com mias freqüência, embora esteja com muitos compromissos esta semana.

Também lembro que gostei muito da música que o Caetano apresentou no Oscar que o EliK falou. E também nunca mais soube nada sobre ela.

Bjim.
 
Gostei muito da apresentação do Caetano, também, Eli, foi emocionante. Houve uma participação legal dele num filme do Almodóvar, se não me engano "Fale com ela", você viu? Adoro os arranjos e o cello do Jaques Morelenbaum, nas gravações dele e de outros artistas.

Não se ausente, não. Apareça por aqui, sempre que der...

bjo,
Clé
 
Diego,

Conheço pouco, confesso, de Antonioni. Mas uma perda assim, é sempre sentida. Fica a lacuna.

bjo,
Clé
 
Cara Rosa,

Bem-vinda, sempre!

Procurei na Internet e encontrei algumas informações sobre o evento:

24/03/2003 - 00h15
Aparentemente nervoso, Caetano canta na cerimônia do Oscar

da Folha Online

O cantor e compositor Caetano Veloso, 60, cantou na cerimônia do Oscar de 2003, no Kodak Theatre, em Hollywood, aparentemente nervoso.

O cantor interpretou, ao lado da cantora mexicana Lila Downs, a música "Burn it Blue", que faz parte da trilha sonora do filme "Frida", estrelado por Salma Hayek.

No fundo do palco, uma cama subiu do chão ao teto queimando, como no filme, que estréia sexta-feira, dia 28, no Brasil.

A música concorreu ao prêmio de Melhor Canção. No início da apresentação, quando estava sozinho no palco, Caetano permaneceu estático, e pareceu só ter relaxado quando Lila Downs entrou no palco.

É a primeira vez que o cantor brasileiro se apresenta na cerimônia do Oscar. Ele chegou a Los Angeles na semana retrasada e participou de vários ensaios para a festa do maior prêmio do cinema mundial.

Caetano, que foi muito aplaudido, agradeceu ao público, formado por estrelas de Hollywood, em português, dizendo "obrigado".

A trilha de "Frida" já ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora nesta edição do prêmio.

bjo,
Clé
 
Obrigada, Clélia! Nada como ter uma amiga competente como tu! Vou procurar "Burn it Blue" pra baixar. Ou até toda a trilha do filme.

Não chegava o braço, que felizmente estava bem melhor, agora o pé! Tõ aqui mal acomodada com ele pra cima, tentando achar uma posição melhor pra poder ficar mais tempo.
Bjim. Aparece.
 
Oh, Rosa, li, no seu blog, sobre o tombo! Foi mau... Recupere-se logo!
Adorei a foto do pronto-socorro.

bjo,
Clé
 
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