quinta-feira, dezembro 27, 2007

 

Cale-se!



Aproveitando o gancho de um post anterior, sobre “A voz do dono e o dono da voz” (Chico Buarque/1981), transcrevo notas do site do Chico e comentário do próprio Gil, co-autor da música, no livro “Todas as letras” (1996), sobre “Cálice”, gravada no disco Chico Buarque (1978), com participação de Milton Nascimento (nostalgia pura... de arrepiar!):
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Nota sobre “Cálice”
Por Humberto Werneck
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Nem sempre, porém, os problemas eram apenas com a censura, como ficou demonstrado no caso de Cálice. A música foi composta por Chico e Gilberto Gil, no clima pesado de uma Sexta-feira Santa, para o show Phono 73, que a gravadora Phonogram (ex Philips, e depois Polygram) organizou no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, em maio de 1973. Como a censura havia proibido a letra, os dois autores decidiram cantar apenas a melodia, pontuando-a com a palavra cálice - mas nem mesmo isto foi possível. Segundo o relato do Jornal da Tarde, ‘a Phonogram resolveu cortar o som dos microfones de Chico, para evitar que a música, mesmo sem a letra, fosse apresentada.’
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Nota sobre “Cálice”
Por Jairo Severiano & Zuza Homem de Mello
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Este é mais um exemplo de letra contra a censura, predominante entre nossos compositores à época (1973) em que a canção foi criada. Na verdade, “Cálice” destinava-se a um grande evento promovido pela PolyGram, que reuniria em duplas os maiores nomes de seu elenco, e no qual deveria ser cantada por Gilberto Gil e Chico Buarque. No livro Todas as letras, Gil narra em detalhes a história da canção, a começar pelo encontro inicial dos dois no apartamento em que Chico morava, na Lagoa Rodrigo de Freitas, ocasião em que lhe mostrou os versos que fizera na véspera, uma sexta-feira da Paixão. Tratava-se do refrão (“Pai, afasta de mim este cálice / de vinho tinto de sangue”), uma óbvia alusão à agonia de Jesus no Calvário, cuja ambigüidade (cálice / cale-se) foi imediatamente percebida por Chico. Gil levara-lhe ainda a primeira estrofe (“Como beber dessa bebida amarga / tragar a dor, engolir a labuta / mesmo calada a boca, resta o peito / silêncio na cidade não se escuta / de que vale ser filho da santa / melhor seria ser filho da outra...”), lembrando a “bebida amarga”, uma bebida italiana chamada Fernet, que o dono da casa muito apreciava e sempre lhe oferecia, enquanto “o silêncio na cidade não se escuta” significava que “no barulho da cidade não é possível escutar o silêncio”, ou “não adianta querer o silêncio porque não há silêncio”, ou seja, metaforicamente: “não há censura, a censura é uma quimera”, pois “mesmo calada a boca, resta o peito, resta a cuca”. Deste e mais outro encontro, dias depois, saíram a melodia e as demais estrofes, quatro no total, sendo a primeira e a terceira (“De muito gorda a porca já não anda...”) de Gil, a segunda (“Como é difícil acordar calado...”) e a quarta (“Talvez o mundo não seja pequeno...”) de Chico. No dia do show, quando os dois começaram a cantar “Cálice” desligaram o microfone. “Tenho a impressão de que ela tinha sido apresentada à censura, tendo-nos sido recomendado que não a cantássemos, mas nós fizemos uma desobediência civil e quisemos cantá-la”, conclui Gil. Irritadíssimo com o microfone desligado, Chico tentava outro mais próximo, que era cortado em seguida, e assim, numa cena tragicômica, foram todos sendo “calados”, impedindo-o de cantar “Cálice” até o fim. Liberada cinco anos depois, a canção foi incluída no elepê anual de Chico, com ele declarando que aquele não era o tipo de música que compunha na época (estava trabalhando no repertório de “Ópera do Malandro”), mas teria que ser registrado, pois sua tardia liberação (juntamente com “Apesar de Você” e “Tanto Mar”) não pagava o prejuízo da proibição. Na gravação, as estrofes de Gilberto Gil, que estava trocando a PolyGram pela WEA, são interpretadas por Milton Nascimento, fazendo o coro o MPB 4, em dramático arranjo de Magro.

Fonte: Livro 85 anos de Música Brasileira, Vol. 2, 1ª edição, 1997, editora 34.

© Copyright Humberto Werneck in Chico Buarque Letra e Música, Cia da Letras, 1989.


A Polygram queria fazer um grande evento com todos os seus artistas no formato de encontros, e foi dada a mim e ao Chico a tarefa de compor e cantar uma música em dupla.

Era Semana Santa e nós marcamos um encontro no sábado no apartamento dele, na Rodrigo de Freitas (a lagoa referida, aliás, por ele na letra). Eu pensei em levar alguma proposta e, um dia antes, no fim da tarde, me sentei no tatame, onde eu dormia na época, e me pus a esvaziar os pensamentos circulantes para me concentrar. Como era Sexta-Feira da Paixão, a idéia do calvário e do cálice de Cristo me seduziu, e eu compus o refrão incorporando o pedido de Jesus no momento da agonia. Em seguida escrevi a primeira estrofe, que eu comecei lembrando de uma bebida amarga chamada Fernet, italiana, de que o Chico gostava e que me oferecia sempre que eu ia a sua casa.

No sábado não foi diferente: ele me trouxe um pouco da bebida, e eu já lhe mostrei o que tinha feito. Quando, cantando o refrão, eu cheguei ao ‘cálice’, no ato ele percebeu a ambigüidade que a palavra, cantada, adquiria, e a associou com ‘cale-se’, introduzindo na canção o sentido da censura. Depois eu tinhatrazido só o refrão melodizado, trabalhamos na musicalização da estrofe a partir de idéias que ele apresentou. E combinamos um novo encontro.

Ele acabou fazendo outras duas estrofes e eu mais uma, quatro no total, todas em oito decassílabos. Dois ou três dias depois nos revimos e definimos a seqüência. Eu achei que devíamos intercalar nossas estrofes, porque elas não apresentavam um encadeamento linear entre si. Ele concordou, e a ordem ficou esta: a primeira, minha, a segunda, dele; a terceira, minha, e a última, dele.

Na terceira, o quarto verso e os dois finais já foram influenciados pela idéia do Chico de usar o tema do silêncio. O termo, aliás, já aparecia na outra estrofe minha, anterior: ‘silêncio na cidade não se escuta’, quer dizer: no barulho da cidade, não é possível escutar o silêncio; quer dizer: não adianta querer silêncio porque não há silêncio, ou seja: não há censura, a censura é uma quimera; além do mais, ‘mesmo calada a boca, resta o peito’ e ‘mesmo calado o peito, resta a cuca’: se cortam uma coisa, aparece outra.

Aí, no dia em que nós fomos apresentar a música no show, desligaram o microfone logo depois de termos começado a cantá-Ia. Tenho a impressão de que ela tinha sido apresentada à Censura, tendo-nos sido recomendado que não a cantássemos, mas nós fizemos uma desobediência civil e quisemos cantá-Ia.

[texto e foto (abaixo) extraídos do livro “Gilberto Gil: Todas as Letras” – Organização Carlos Rennó, Cia das Letras, 1996, p. 139.]
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Gilberto Gil com Chico Buarque, durante show na década de 70, em plena era da ditadura.
O tema da censura, presente em “Cálice”, seria também de “Copo vazio”, composta por Gil, para Chico, em 1974.

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..Cálice
Gilberto Gil & Chico Buarque/1973


Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça


Nota sobre “Apesar de você”
Por Humberto Werneck


No início de 1970 Chico volta ao Brasil em meio a um estardalhaço (organizado por recomendação de Vinícius), que incluía especial para a Globo, show no Sucata e o lançamento do LP Chico Buarque Vol 4. Mas o Brasil não era aquele descrito nas cartas de André Midani. A tortura e desaparecimento de pessoas contrárias ao regime do general Médici eram uma constante. O ufanismo do ditador (“Ninguém segura este país”) aderia aos carros (“Brasil, ame-o ou deixe-o”, quando não “Ame-o, ou morra!”), e a algumas canções populares (“Ninguém segura a juventude do Brasil”), tudo isso no ano que a seleção canarinho conquistaria o tricampeonato mundial. Chico fez “com os nervos mesmo” Apesar de você e enviou para a censura certo de que não passaria. Passou. O compacto com Desalento e Apesar de você atingia a marca de 100 mil cópias quando um jornal insinuou que a música era uma homenagem ao presidente Médici. A gravadora foi invadida, as cópias destruídas.

Num interrogatório quiseram saber de Chico quem era o VOCÊ. “É uma mulher muito mandona, muito autoritária”, respondeu.

A canção só foi regravada no LP Chico Buarque 1978.
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© Copyright Humberto Werneck in Chico Buarque Letra e Música, Cia da Letras, 1989.
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Nota sobre “Apesar de você”
Por Jairo Severiano & Zuza Homem de Mello

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Na Europa havia mais de um ano, Chico Buarque voltou ao Rio em março de 70, influenciado por André Midani, diretor de sua gravadora, que lhe assegurava “estar melhorando a situação no Brasil”. Mas descobrindo ao chegar que, ao contrário, a situação piorara, externou seu desapontamento no samba Apesar de Você que, entre outras coisas, afirmava: “Você vai pagar e é dobrado / cada lágrima rolada / nesse meu penar / apesar de você / amanhã há de ser / outro dia / você vai se dar mal / etc. e tal...” Por incrível que pareça, este desabusado recado à ditadura, propositalmente muito mal disfarçado numa fictícia briga de namorados, passou pela censura e foi lançado por Chico num compacto simples. Resultado: o samba estourou nas rádios e já se aproximava da cifra de cem mil discos vendidos, quando o governo entendeu a mensagem e, imediatamente, proibiu a música, recolheu e destruiu os discos e, para completar, puniu o censor incompetente. Apenas se esqueceu de destruir a matriz, o que possibilitou a reedição do original, depois que a tempestade passou. Daí em diante, e até o final da ditadura, Chico Buarque seria implacavelmente marcado pelos censores, sofrendo suas letras os mais absurdos vetos e rejeições. A situação chegou ao ponto de ele ter que se disfarçar, sob os pseudônimos de Julinho da Adelaide e Leonel Paiva, para aprovar três composições, uma das quais, Acorda Amor, incluída no elepê Sinal Fechado, em 1974. Descoberta a farsa, porém, a censura criou novas exigências: toda letra apresentada teria que ser acompanhada de cópias da carteira de identidade e do CPF do compositor.
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Fonte: Livro 85 anos de Música Brasileira, Vol. 2, 1ª edição, 1997, editora 34.
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Apesar de você
Chico Buarque/1970


Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal


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Tanto mar
Chico Buarque
1975

(primeira versão)*

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

* Letra original,vetada pela censura; gravação editada apenas em Portugal, em 1975.

1978
(segunda versão)

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto do jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim


Nota sobre “Acorda amor”
Por Humberto Werneck
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Depois de Calabar, Chico percebeu que seria difícil passar alguma coisa com o seu nome. O jeito, descobriu, era disfarçar-se num pseudônimo. Nascia Julinho da Adelaide, compositor mais falante que prolífico, autor de três canções: Acorda amor, Jorge Maravilha e Milagre brasileiro. Como a Censura nada tinha contra Julinho, sua criações passavam tranqüilamente. Pouco se sabia a seu respeito até que Chico, em setembro de 1974, entrou na pele da personagem e deu uma longa
entrevista ao teatrólogo Mário Prata e ao jornalista Melchíades Cunha Jr., para a edição paulista de Última Hora.

O texto da entrevista não registra a colaboração do pai de Chico, que garimpou em seus livros a foto de uma mulher negra, muito bonita. Saiu no jornal com a legenda “Adelaide na época de Orfeu Negro e da Brasiliana”. Mas não foi apenas com seu rosto que a mãe de Julinho apareceu na imprensa. Em 1975, a boa senhora começou a fazer palavras cruzadas, que enviava ao cruzadista do Jornal do Brasil, Carlos Silva. Ao encaminhar a primeira, Adelaide de Oliveira Kuntz mandou também uma carta onde ressaltava a importância desse hobby em sua vida – “um agradabilíssimo passatempo e um conforto para quem, como eu, está irremediavelmente condenada a uma cadeira de rodas”. Carlos Silva, um cavalheiro, não apenas publicou a criação como acrescentou uma palavrinha de estímulo: “Seu primeiro problema está muito bom e esperamos que seja o início de ótimas produções.” Chico diz que apesar disso ela ficou um tanto aborrecida com Carlos Silva, que corrigiu o seu problema - trocou “ratificará” por “ratificada”, por exemplo.

Numa carta a Mário Prata, por essa época, Chico explicou que Adelaide se tornou cruzadista ao ficar paralítica, e que ficou paralítica ao perder o filho. Julinho morreu, de fato, naquele ano de 1975, ao ser desmascarado numa reportagem do Jornal do Brasil sobre censura. Depois dessa revelação desmoralizante, a Polícia Federal passou a exigir que as músicas submetidas à sua aprovação fossem acompanhadas de cópia dos documentos do compositor.

Por motivo de falecimento, Julinho da Adelaide não chegou a mandar para Brasília a sua criação número três: O milagre brasileiro (gravada tempos depois por Miúcha).
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© Copyright Humberto Werneck in Chico Buarque Letra e Música, Cia da Letras, 1989.

Música gravada no disco “Sinal fechado” (1974). Neste LP/CD Chico interpreta outros compositores com exceção da faixa Acorda amor, de Leonel Paiva & Julinho da Adelaide, nomes criados para burlar a censura.
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Acorda Amor
Leonel Paiva & Julinho da Adelaide/1974

Acorda amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição

Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão

Acorda amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição

São os homens e eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão

Se eu demorar uns meses convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo e pode me esquecer

Acorda amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa não reclame
Clame, chame lá, clame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão
Não esqueça a escova, o sabonete e o violão
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Comments:
Feliz Ano Novo!!!
Quando escreverás algo sobre o Xote de Navegação? Olha eu te cobrando... hehehe... Acho essa canção uma preciosidade...

Ainda estamos definindo o calendário pra janeiro, mas é provável que viajemos na terceira semana...

Abraços! Tudo de bom!!!!
 
Caro Diego,

Já tinha um mote em mente pr'um novo post, que escreverei ainda hoje. A sua sugestão, no entanto, será acatada. Senão este ano, no próximo... Prometo! Estou levantando as gravações desta canção. Sei que o Chico a gravou em "As cidades" (1998) e em "Chico ao vivo" (1999). Com Dominguinhos, tenho no CD "Dominguinhos ao vivo" (2001). Mas não consigo encontrar a gravação da Elba, no disco "Elba Ramalho/Dominguinhos" (2005). Aguarde, só um pouquinho, ok? Pedirei ajuda ao Arnaldo (meu assessor musical, dentre outras coisas).

Quando a viagem de vocês a Sampa estiver acertada, entre em contato com a gente (via e-mail), pra combinarmos detalhes de programação.

Ótimo ano-novo pra você(s) também!

bjão,
Clé
 
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