Achados & Guardados

Quando era garoto, eu achava as letras do Renato o máximo! Depois parei pra notar que a maioria diz coisas que podem significar tudo ou não significar rigorosamente nada.

Daí que eu acho que surge a paixão dos adolescentes da min ha geração pelo Renato. Cada um tem a sua história. E cada música podia se encaixar na história de cada pessoa.

Revelado seu homossexualismo, o Renato gravou um disco em inglês, "The Stonewall Celebration Concert", que também vale a pena conhecer pelas boas interpretações que ele contém, assim como o Equilíbrio Distante, que é belíssimo.

Minha canção preferida é Lettera, sem dúvida. No Stonewall é If you see him say hello, que se não me engano, é do Bob Dylan.

Bjo!
 

Eu sou suspeita.. Sempre gostei do som do Legião e principalmente da voz do Renato Russo. Conheci esse disco na casa de vocês e ouvia bastante...

Na época achei "La Solitudine" muito estranha porque estava mais acostumada com ela na voz da Laura Pausini ou da Sandy (em português)...rs...

Hoje acho a dele bem melhor do que estas...

Gosto também da música Monte Castelo cantada ou 'declamada' por ele.

Em todo caso... ele foi o ícone de uma geração. Não a minha... Mas de uma muito admirável!
 

Caro Diego,

Temos o CD em inglês do Renato Russo, mas, confesso, não o conheço muito bem. Send in the clowns (Stephen Sondheim), a 1ª faixa do disco, é uma música qu'eu adoro. Conheci na voz de Judy Collins, num LP comprado com meu irmão, nos EUA, qdo fui visitá-lo, no final dos anos 70 (ele mora lá há mais de 30 anos).

Ouvirei a canção do Bob Dylan, com atenção.

bjo gde,
Clé
 

Bá,

Gosto muito do tom grave da voz dele, neste CD, do acompanhamento e das canções (românticas e tristes).

Monte Castelo é bem legal:

Monte Castelo
(Letra: Renato Russo - Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões / Música: Renato Russo)

Ainda que eu falasse a língua do homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é isso o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrario a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

bjos, querida,
tia Clé