terça-feira, setembro 11, 2007
A ROTA DO INDIVÍDUO

A rota do indivíduo
(Ferrugem)
Orlando Morais & Djavan
Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho
Que esquenta
O coração gelado
Quando venta
Movendo a água abandonada
Orlando Morais & Djavan
Mera luz
Que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho
Que esquenta
O coração gelado
Quando venta
Movendo a água abandonada
Restos de sonhos
Sobre um novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante
Ferrugem ou nada
Sobre um novo dia
Amores nos vagões
Vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe
Que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
Na tarde distante
Ferrugem ou nada

Caetano gravou esta bela canção no songbook do Djavan. E Djavan, em seu CD Coisa de acender.

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Como diz a Lulu (em seu diário), o que seria dos blogs sem seus assíduos, atentos e participativos leitores... Anderson Alves (clarinetista de mão cheia!) lembrou-me da co-autoria desta canção: Orlando Morais escreveu a letra e Djavan fez a música. Corrijo a falha, portanto, incluindo, inclusive, a versão do co-autor (alguns torcerão o nariz!):
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Comments:
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Olá Clélia!!!
Linda essa música, viu.
Só que essa melodia é do Djavan, mas o poema não é dele não, e por incrivel que pareça é do Orlando Moraes.
Sempre dou uma passada por aqui.
Bjs Anderson Alves
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Linda essa música, viu.
Só que essa melodia é do Djavan, mas o poema não é dele não, e por incrivel que pareça é do Orlando Moraes.
Sempre dou uma passada por aqui.
Bjs Anderson Alves
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