segunda-feira, julho 23, 2007
TEORIA DA AMIZADE
"Recebo um livro ruim de um amigo bom. Leio trechos e logo estou desanimado. Não posso elogiar o livro e não quero perder o amigo. Rapidamente, escrevo um bilhete, Obrigado pelo teu livro, que começarei a ler ainda hoje.
É claro que começo a ler.
E não termino.
Os amigos da gente não deveriam escrever livros. Seria mais fácil para o crítico não ter amigos escritores. Os livros deveriam ser escritos apenas por nossos inimigos. (...)"
É claro que começo a ler.
E não termino.
Os amigos da gente não deveriam escrever livros. Seria mais fácil para o crítico não ter amigos escritores. Os livros deveriam ser escritos apenas por nossos inimigos. (...)"
[extraído do livro “Herdando uma biblioteca”, Miguel Sanches Neto, Editora Record, 2004, p. 69]
Comments:
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Clelia, que alegria te ter de volta,a blogosfera estava triste sem seus posts.
Seja benvinda.
um beijinho carinhoso cheio de energia positiva do outro ladodo oceano
Seja benvinda.
um beijinho carinhoso cheio de energia positiva do outro ladodo oceano
Sempre que manifestamos nossas opiniões sinceras, podemos fazer amigos ou inimigos; podemos fazer amigos virarem inimigos; ou inimigos virarem amigos...
Clélia ou Clé (não por avanço de sinal, mas por não saber como vc gosta de ser chamada.)
Seu post é maravilhoso (ainda não li os outros, mas li o que vc escreveu na na Lulu, sobre o anel, e uma extensa citação de outro livro.
Chego aqui e uma citação de outro.
Mais curta, mais incisiva e com uma conclusão com a qual, como crítica não concordo totalmente;-)
afinal ele usa o verbo no *condicional* "Seria.."
--=-=-=-
Bem, por conta disso - dessas coisas meio sérias, ou meio verdadeiras, meio *não- verdadeiras*, eu fiz um post sobre uma pretensa conversa que queria ter com os blogueiros que me lêem .. e falei, de forma disfarçada, sobre a fatuidade e a inversão de valores, talvez uma grande escritor que se mata de trabalhar para escrever) ou um *peão* - trabalho é trabalho, não é? não dissesse o que ela disse, que ser fabulosa é cansativo.
Céus, Clélia, ninguém comentou a não ser meus amigos (todos regiamente pagos para isso:-)) (brincadeirinha), mas vc já notou duas coisas: 1-que a crítica tem sempre uma conotação de coisa ruim, de que tem que se descer o sarrafo? coisa que não se pode fazer com amigo?
2- No grego a palavra não significa isso e não sei porque se acha isso.
Bem, fechando o raciocínio, acho que leitores não comentaram o post pois me conhecem, gostam de mim e não quiseram falar mal:-)
E assim, o autor do livro, herdou a biblioteca, mas talvez não tenha herdado o senso do antigo dono;-).
Desculpe , falei demais... e só vinha aqui dizer que o anel é lindo e parece ter sido feito para a mão e os dedos da Lulu.
Beijo
Meg
Seu post é maravilhoso (ainda não li os outros, mas li o que vc escreveu na na Lulu, sobre o anel, e uma extensa citação de outro livro.
Chego aqui e uma citação de outro.
Mais curta, mais incisiva e com uma conclusão com a qual, como crítica não concordo totalmente;-)
afinal ele usa o verbo no *condicional* "Seria.."
--=-=-=-
Bem, por conta disso - dessas coisas meio sérias, ou meio verdadeiras, meio *não- verdadeiras*, eu fiz um post sobre uma pretensa conversa que queria ter com os blogueiros que me lêem .. e falei, de forma disfarçada, sobre a fatuidade e a inversão de valores, talvez uma grande escritor que se mata de trabalhar para escrever) ou um *peão* - trabalho é trabalho, não é? não dissesse o que ela disse, que ser fabulosa é cansativo.
Céus, Clélia, ninguém comentou a não ser meus amigos (todos regiamente pagos para isso:-)) (brincadeirinha), mas vc já notou duas coisas: 1-que a crítica tem sempre uma conotação de coisa ruim, de que tem que se descer o sarrafo? coisa que não se pode fazer com amigo?
2- No grego a palavra não significa isso e não sei porque se acha isso.
Bem, fechando o raciocínio, acho que leitores não comentaram o post pois me conhecem, gostam de mim e não quiseram falar mal:-)
E assim, o autor do livro, herdou a biblioteca, mas talvez não tenha herdado o senso do antigo dono;-).
Desculpe , falei demais... e só vinha aqui dizer que o anel é lindo e parece ter sido feito para a mão e os dedos da Lulu.
Beijo
Meg
Clélia
Que bom que estás de volta! Fiquei feliz em saber. Como está o braço?
Estou em Florianópolis, de caseira para um filho que está viajando. Como eles trabalham o dia inteiro e nem podem ficar muito tempo no computador, não se importam em ter uma 'carroça' e eu fico enlouquecida pelo tempo que leva para abrir uma página. Por isso não tenho aparecido muito por aqui e só hoje te encontrei.
Bjs.
Que bom que estás de volta! Fiquei feliz em saber. Como está o braço?
Estou em Florianópolis, de caseira para um filho que está viajando. Como eles trabalham o dia inteiro e nem podem ficar muito tempo no computador, não se importam em ter uma 'carroça' e eu fico enlouquecida pelo tempo que leva para abrir uma página. Por isso não tenho aparecido muito por aqui e só hoje te encontrei.
Bjs.
Meg,
Chame-me como preferir...
Você tem razão qto à conotação ruim da crítica – ser sempre negativa... e, mesmo qdo negativa pode tornar-se positiva, no sentido de possibilitar aprimoramento de algo escrito, interpretado, filmado... enfim. É um parecer, uma avaliação. Um comentário ou apreciação, como define Aurélio:
crítica [Do gr. kritiké, do fem. de kritikós]
Substantivo feminino
1.Arte ou faculdade de examinar e/ou julgar as obras do espírito, em particular as de caráter literário ou artístico:
O "Jornal de Crítica", de Álvaro Lins, passa em revista diversos aspectos da literatura;
crítica musical;
crítica cinematográfica.
2.A expressão da crítica (1), em geral por escrito, sob forma de análise, comentário ou apreciação teórica e/ou estética:
As críticas de Sainte-Beuve são clássicas na literatura francesa.
3.O conjunto daqueles que exercem a crítica; os críticos:
Seu livro foi bem recebido pela crítica;
"Sem receio de erro, afirmamos que grande parte da orientação cultural do nosso teatro se deve à crítica." (Sábato Magaldi, Panorama do Teatro Brasileiro, p. 265).
4.Juízo crítico; discernimento, critério.
5.Discussão dos fatos históricos.
6.Apreciação minuciosa; julgamento.
7.Ato de criticar, de censurar; censura, condenação.
8.Filos. Apreciação (4).
9.Restr. Julgamento ou apreciação desfavorável, censura:
Não suporta a mínima crítica. [Cf. critica, do v. criticar.]
Crítica do texto. 1. V. crítica textual.
Crítica textual. 1. Disciplina que tem por finalidade a restituição de um texto à sua forma lingüística original, dele retirando todas as alterações que possa ter sofrido no decurso de sua transmissão (6) do autor ao leitor. [Sin.: crítica do texto e filologia. Cf. ecdótica.]
Abaixo da crítica. 1. Muito mau ou censurável; lastimável:
um texto abaixo da crítica; procedimento abaixo da crítica.
Nova crítica. 1. Movimento crítico-literário surgido nos E.U.A. (The New Criticism) na década de 1930, que modificou profundamente a crítica e o estilo da literatura, por considerar a obra literária como um todo autônomo e auto-suficiente, com seus elementos organicamente relacionados, independente de dados históricos ou biográficos do autor, atribuindo a verdadeira significação dela à intenção do autor ao escrevê-la.
[Aurélio Buarque de Holanda Ferreira]
O livro é interessante. Gostaria, inclusive, de transcrever mais coisas dele, especialmente o significado do seu título.
"Não venho de uma biblioteca paterna, e sim de sua ausência. Tive que buscar a figura do pai em amigos e autores e fiz das afinidades culturais o caminho para esta família, dispersa no tempo e no espaço, que a literatura me deu. Murilo Mendes tratava os grandes artistas do passado como aeroamigos. Para mim, eles foram os aeroancestrais, de quem, num ato de fraude amorosa, me fiz descender."
[extraído da contracapa do livro “Herdando uma biblioteca”, Miguel Sanches Neto, Editora Record, 2004]
Adorei a sua visita, volte sempre e explore, um pouco mais, o blog, que comecei a escrever em janeiro deste ano.
Bjo,
Clé
Em tempo: Pois é, encontrei a Lulu e esqueci de ver o anel...
Chame-me como preferir...
Você tem razão qto à conotação ruim da crítica – ser sempre negativa... e, mesmo qdo negativa pode tornar-se positiva, no sentido de possibilitar aprimoramento de algo escrito, interpretado, filmado... enfim. É um parecer, uma avaliação. Um comentário ou apreciação, como define Aurélio:
crítica [Do gr. kritiké, do fem. de kritikós]
Substantivo feminino
1.Arte ou faculdade de examinar e/ou julgar as obras do espírito, em particular as de caráter literário ou artístico:
O "Jornal de Crítica", de Álvaro Lins, passa em revista diversos aspectos da literatura;
crítica musical;
crítica cinematográfica.
2.A expressão da crítica (1), em geral por escrito, sob forma de análise, comentário ou apreciação teórica e/ou estética:
As críticas de Sainte-Beuve são clássicas na literatura francesa.
3.O conjunto daqueles que exercem a crítica; os críticos:
Seu livro foi bem recebido pela crítica;
"Sem receio de erro, afirmamos que grande parte da orientação cultural do nosso teatro se deve à crítica." (Sábato Magaldi, Panorama do Teatro Brasileiro, p. 265).
4.Juízo crítico; discernimento, critério.
5.Discussão dos fatos históricos.
6.Apreciação minuciosa; julgamento.
7.Ato de criticar, de censurar; censura, condenação.
8.Filos. Apreciação (4).
9.Restr. Julgamento ou apreciação desfavorável, censura:
Não suporta a mínima crítica. [Cf. critica, do v. criticar.]
Crítica do texto. 1. V. crítica textual.
Crítica textual. 1. Disciplina que tem por finalidade a restituição de um texto à sua forma lingüística original, dele retirando todas as alterações que possa ter sofrido no decurso de sua transmissão (6) do autor ao leitor. [Sin.: crítica do texto e filologia. Cf. ecdótica.]
Abaixo da crítica. 1. Muito mau ou censurável; lastimável:
um texto abaixo da crítica; procedimento abaixo da crítica.
Nova crítica. 1. Movimento crítico-literário surgido nos E.U.A. (The New Criticism) na década de 1930, que modificou profundamente a crítica e o estilo da literatura, por considerar a obra literária como um todo autônomo e auto-suficiente, com seus elementos organicamente relacionados, independente de dados históricos ou biográficos do autor, atribuindo a verdadeira significação dela à intenção do autor ao escrevê-la.
[Aurélio Buarque de Holanda Ferreira]
O livro é interessante. Gostaria, inclusive, de transcrever mais coisas dele, especialmente o significado do seu título.
"Não venho de uma biblioteca paterna, e sim de sua ausência. Tive que buscar a figura do pai em amigos e autores e fiz das afinidades culturais o caminho para esta família, dispersa no tempo e no espaço, que a literatura me deu. Murilo Mendes tratava os grandes artistas do passado como aeroamigos. Para mim, eles foram os aeroancestrais, de quem, num ato de fraude amorosa, me fiz descender."
[extraído da contracapa do livro “Herdando uma biblioteca”, Miguel Sanches Neto, Editora Record, 2004]
Adorei a sua visita, volte sempre e explore, um pouco mais, o blog, que comecei a escrever em janeiro deste ano.
Bjo,
Clé
Em tempo: Pois é, encontrei a Lulu e esqueci de ver o anel...
Cara Rosa,
O movimento do braço está melhorando, visivelmente, dia-a-dia. A dor surge qdo faço algo que não deveria! (é o meu sensor)
Fale-me sobre Florianópolis, tenho muita vontade de conhecê-la...
bjo gde,
Clé
O movimento do braço está melhorando, visivelmente, dia-a-dia. A dor surge qdo faço algo que não deveria! (é o meu sensor)
Fale-me sobre Florianópolis, tenho muita vontade de conhecê-la...
bjo gde,
Clé
Concordo com você, Diego, sinceridade é essencial. Mas, às vezes, pode ser mal interpretada e aceita...
bjo,
Clé
bjo,
Clé
Ai gente, fiquei até emocionada com esse encontro Clélia Meg, que lindos que são esses caminhos.
o anel foi feito para a minha mão, e não sai mais mesmo daqui.
:)
o anel foi feito para a minha mão, e não sai mais mesmo daqui.
:)
O que me espera, né, Clélia!
Florianópolis é a cidade dos meus sonhos, adoro isso aqui!
Já coloquei alguma coisa no meu blog, dá uma olhada:
http://rosacc60.blogspot.com/2007_02_01_archive.html
mas é só um pouquinho deste paraíso, quando tiveres oportunidade vem conhecê-la.
Bjs.
Florianópolis é a cidade dos meus sonhos, adoro isso aqui!
Já coloquei alguma coisa no meu blog, dá uma olhada:
http://rosacc60.blogspot.com/2007_02_01_archive.html
mas é só um pouquinho deste paraíso, quando tiveres oportunidade vem conhecê-la.
Bjs.
Fui, Rosa... adorei as fotos, o lugar, a casa do seu filho, a família reunida se divertindo! Quero explorar Floripa, um dia.
bjão,
Clé
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bjão,
Clé
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