quinta-feira, junho 14, 2007

 

TÍTULOS



A Graziana comentou, outro dia, em seu blog, e eu vinha tendo a idéia de falar sobre isso, já há algum tempo, aqui também... Eu, como ela, vou muito pela capa, contracapa, orelhas e/ou título do livro, quando não tenho referência do autor (ou mesmo quando tenho).

Adoro títulos! De livros, contos, crônicas, poemas, filmes, músicas, blogs, posts, e-mails... E é sobre eles que Miguel Sanches Neto fala, em seu livro "Herdando uma Biblioteca" [2004, Editora Record]. Transcrevo o capítulo:

PEQUENO DICIONÁRIO DE TÍTULOS

Estava indo a uma das escolas da periferia onde lecionava, um livro diante dos olhos no trajeto feito por um ônibus intermunicipal. Embalado pela história, me distancio dos campos com casas de colonos italianos. Um riso insistente, ao fundo, quase não me incomoda. Mas súbito vira gargalhada, emitida por mais de uma pessoa. Levanto a cabeça e percebo que um grupo de jovens se diverte prestando atenção em mim. Não sei a razão. Fitando meus pés, vejo que não coloquei sapatos de cores diferentes. Volto à leitura, mas sinto uma mão tocando meu ombro.

_ O senhor dá licença?

Apenas olho para o rosto do jovem, que faz de tudo para manter a seriedade.

_ A gente queria saber se é fácil aprender a bordar.

Pergunto por quê. Ele aponta o livro, que está fechado em minhas mãos, o dedo indicador entre as páginas, marcando o ponto em que parei. Trata-se de um romance de Autran Dourado, O risco do bordado. Agora sou eu quem ri, dizendo ao rapaz que aquilo é literatura.

_ Não é para aprender a bordar? – ele fala alto, o grupo não agüenta e solta mais risos, meio contidos.

_ Não, é apenas uma história.

Com jeito de quem não acreditou, ele se retira e passa o trajeto todo acompanhando meus movimentos. Agora mal consigo me concentrar – desse jeito, eles devem estar pensando, nunca aprenderei a bordar.

Sempre fui fascinado por títulos, até de livros de que não gostei. Ao dar nome a meus livros, recordo este episódio, buscando títulos fortes, mas neutros, para que eles possam ser lidos sem constrangimentos em um ônibus ou em um avião.

Dentro do vasto campo das possibilidades, prefiro os nomes longos, as frases, de preferência versos completos ou pedaços, porque eles ficam gravados na lembrança do leitor pelo ritmo, participando de sua memória musical. Ao terminar meu primeiro romance, tinha uma vasta lista de títulos, mas fiquei com um verso de Octavio Paz – Chove sobre minha infância. O título longo não pode ser confuso e não deve ter palavra sobrando. No meu caso, se tivesse colocado o artigo a diante do possessivo, haveria uma quebra da unidade rítmica: chove sobre a minha infância. Outra coisa a evitar é o uso de palavras muito inusitadas, que dificultam a memorização. Li Ping, um amigo chinês, tradutor de vários autores de língua portuguesa, me anunciou um dia que estava lendo o romance Dom Cachorro, de Achado de Massis.

Embora ele seja um estrangeiro, mais propenso a tropeçar nas palavras, acho que sua dificuldade revela a natureza espinhenta de casmurro, vocábulo seco, meio insondável, que deve atrapalhar muitos leitores iniciantes.

O grande título de Machadinho é Memórias póstumas de Brás Cubas, que pode ser lido como um decassílabo, metro tão praticado no Parnasianismo, corrente da qual ele fez parte. Se tivesse colocado o artigo as no início, estragaria a perfeição escultural da frase. Este título extenso inquieta pela ironia de um livro que se assume escrito além-túmulo, num momento em que, não podendo mais sofrer a pressão social, o narrador escancara sua vida privada. A repetição dos as no fim de cada palavra e a sucessão de tônicas cria uma espécie de eco, que o ouvido mais atento identifica como fantasmagórico.

A ironia é também uma das marcas de Jamil Snege, cujo melhor título é uma verdadeira profissão de fé do escritor e publicitário que optou por imprimir os próprios livros, recusando-se a buscar editoras ou a padronizar sua linguagem: Como eu se fiz por si mesmo. São suas memórias cínicas, mas que podem ser lidas como romance. O narrador não ficou rico e não teve reconhecimento, por isso o erro gramatical do título.

Uma das qualidades do bom título é sua capacidade de estranhamento. Jamil consegue quebrar a seriedade típica das autobiografias, zombando de sua própria existência. Tal recurso tira do livro o caráter formador, apostando na trajetória torta contra a corrente do sucesso fácil que tende a gerar memórias edificadoras. O narrador conduziu sua vida como negação das expectativas burguesas, defendendo o erro como forma de anarquizar as relações marcadas pela busca do acerto. O erro é o que distingue o artista e funciona como seu elemento de identidade. O livro acaba com uma frase magistral: "Havia um reino, havia um rei. Eu me errei."

A curiosidade também pode nos conduzir a um livro. Assim aconteceu com Naquela época tínhamos um gato, de Nelson de Oliveira. É o início de uma frase, o que cria uma situação de expectativa, um clima de mistério. Ficam implícitas as reticências, suspensão de algo que passa a inquietar o leitor. Este clima é fortalecido pela figura do gato, animal ligado ao inconsciente, ao sobrenatural, ao imprevisível. Se fosse, por exemplo, substituído por cachorro, haveria um súbito esvaziamento de sentido. A história é anunciada no passado e há uma idéia de união familiar pelo uso da primeira pessoa do plural. O que teria acontecido? Tudo isso aguça o interesse do leitor.

O título pode também dispensar uma estrutura gramaticalmente mais rica, como em A cidade e as serras, de Eça de Queirós. Há uma exatidão no título que poderia ser tida como comum - dois substantivos, precedidos de artigos, unidos pela partícula e. O romance trata de uma oposição entre dois espaços, Paris e as montanhas do interior de Portugal. Ou seja, o título acaba sendo o cenário da história. Mas há uma unidade interna nele, conseguida principalmente pela repetição de sons (cidade/serras) e pela ordem em que as palavras aparecem. Se invertêssemos os termos (as serras e a cidade), o encanto seria desfeito, porque a disposição denuncia o sentido do próprio movimento de Jacinto, que se desloca física e sentimentalmente de Paris a uma região rústica. Assim, sem usar verbo, Eça de Queirós consegue representar o movimento de um personagem que deixa a metrópole, lugar marcado pelo tédio da riqueza material e social, para reencontrar definitivamente a variedade geográfica de suas serras pobres.

O título ainda pode ser mais convencional, desde que o escritor consiga introduzir sentidos novos, como o fez Domingos Pellegrini na coletânea de contos com que estreou: O homem vermelho. A composição é simples: artigo mais substantivo mais adjetivo. Apesar disso, o título é forte e inquietante, por causa de um uso aberto da palavra vermelho. Publicado em 1977, o volume vinha assinado por um jovem escritor que misturava os verbos escrever e combater. A figura do homem vermelho poderia ser confundida com a do comunista, pois alguns contos tratavam da participação política. Esta era a leitura mais imediata do livro publicado pela Civilização Brasileira. O conto-título da coletânea centra-se em um homem ruivo e misterioso que aparece numa fazenda no norte do Paraná, deixando os moradores sobressaltados. Mais do que a tentativa de definir um homem revolucionário, embora tenha havido esta intenção, Domingos queria dar espessura literária aos habitantes da terra vermelha. É esta ambigüidade que define a grandeza do título.

Se Pellegrini revitalizou uma estrutura gasta, Carlos Drummond de Andrade praticamente a implodiu, inventado uma palavra composta para batizar seus poemas memorialísticos: Boitempo. O uso de neologismo em títulos é um problema, pois pode parecer estranho ou funcionar como mero trocadilho. Mas o de Drummond soa tão bem que se incorpora ao leitor com facilidade. Ao justapor duas palavras comuns e fortes, ele consegue não um contraste, mas uma soma, dotando o novo vocábulo de raro valor evocativo.

Trata-se de um livro de recordações poéticas da infância, um momento em que o menino faz a passagem do mundo rural para o colégio interno e outros espaços urbanos. A roça está representada pelo boi, animal calmo, que rumina indefinidamente os alimentos – simbolizando também a própria condição memorialística deste eu que não termina nunca de digerir suas recordações. O boi é a encarnação de um tempo perdido e materializa uma idade campestre que continua viva na lenta trituração da linguagem lírica.

Mas a radicalização foi feita por Dalton Trevisan, que nomeou uma de suas últimas coletâneas apenas com números: 234. Tal título deve ser lido unidade por unidade e não como uma centena: dois, três, quatro. A cada novo livro, os contos de Trevisan estão mais próximos do fragmento, não trazem título e a estrutura interna do livro virou ruína.

Além desse sentido, há ainda outro presente na idéia de progressão que o recurso cria. Dalton não pára de acrescentar novas peças ao grande romance sobre a província que é sua obra. Antes, apenas os seus seres eram anônimos, os eternos joões e marias; agora, o próprio conto experimenta esta falta de identidade. Assim, o título numérico reproduz a essência de sua escrita.

Todo grande título, extenso ou breve, será sempre uma metáfora.

[extraído do livro “Herdando uma biblioteca”, de Miguel Sanches Neto, Editora Record, 2004, pp. 89-95]



Ana Miranda, em seu "Deus-dará", escreve sobre um livro que ganhou, cujo título lhe chamou a atenção. Segue sua delicada e tocante crônica:

O LADRÃO DO MEU CORAÇÃO

Um dia, um amigo meu me deu um livro chamado Da quieta substância dos dias. Gostei do título, comecei a leitura e fiquei encantada com as crônicas que ali se sucediam, aparentemente contando a história da cidade mineira de Poços de Caldas por meio de delicadas lembranças, a história da transformação de pequena estância mineral de repouso e cura, num "céu entre montanhas", em cidade "ativa, rumorosa e enervante". Mas na verdade o livro compunha o retrato de uma alma exemplar, indignada, generosa. Uma alma linda. A simplicidade dos temas - "Cabritos na horta", "Cai a noite", "Chiquinho Seleiro", "O homem sozinho", "Nos tempos de seu Joãozinho", "Uma rua tem muitos caminhos", "O coreto" evocava o despojamento da sabedoria de gente que sabe reconhecer o essencial da vida.

Comentei com meu amigo sobre o quanto apreciara a leitura do livro e ele me sugeriu que mandasse uma carta ao autor - Jurandir Ferreira -, o que fiz de pronto. Jurandir me respondeu com palavras modestas, deveras impressionado que alguém da cidade grande dispusesse de algum tempo para deitar os olhos tão longamente em um livro de um habitante de aldeia. Ele tinha 86 anos, eu cerca da metade, e logo nos tornamos amigos, como se fosse uma amizade desde sempre (quase todos os meus amigos têm mais de 70 anos, com raras exceções, parece às vezes que sou uma pessoa de alma muito velha, é com gente de cabelos brancos que me entendo melhor, adoro a sabedoria dos velhos, adoro ouvir as histórias que eles têm a contar, acho lindas as rugas e a ecmnésia). Algum tempo depois fui visitá-Io em Poços de Caldas.

Quando abri a porta do quarto de hotel em que me hospedava, deparei-me com uma surpresa que ele me preparara: flores, corbeilles e mais corbeilles de rosas, orquídeas, gerânios, calênduIas, gladíolos, farsítias, cravos, estrelítzias, gérberos, boninas, crisântemos (além de uma cestinha de doces e biscoitos mandados pelas pessoas do instituto que me haviam convidado). Fui à casa de Jurandir, tomamos sorvete de milho verde, ele me levou a seu escritório repleto de livros, me deu seus romances e livros de contos e poesias, conversamos durante toda uma longa tarde interiorana, quando o tempo parecia não existir. Jurandir Ferreira era da geração do Antônio Cândido; foram amigos desde a juventude, e me pareceu que, quando comentou ser um homem que havia ficado no interior enquanto seus amigos haviam se libertado e partido para o mundo, referia-se a esse companheiro tão venerável. Além de escritor e jornalista, Jurandir era farmacêutico, como Drummond. Nos velhos tempos em que trabalhava na farmácia Rosário, tinha mania de investigar a qualidade e a pureza dos medicamentos, perturbando os "bons negócios dos pobres-diabos que com eles traficavam". Não ganhava nada com isso, alertavam seus amigos, perdia dinheiro e tempo. Mas ele não podia esquecer sobre os balcões sua dignidade. Depois eu soube que, com sua mulher, ele criara uma instituição humanitária chamada Pingo de Leite, graças à qual não se viam absolutamente crianças abandonadas nas ruas da cidade.

Na estrada de volta a São Paulo, entre laranjais e bosques, viajei com a sensação de ter feito um retomo no tempo, de haver tocado um mundo quase em extinção, um mundo cavalheiresco, suave, de uma dimensão mais humana e profunda.

Anos depois eu era membro de um grupo que escolheria o vencedor para um prêmio literário, quando encontrei um belo romance chamado
Um ladrão de guarda-chuvas, assinado com um pseudônimo, e que por fim foi o escolhido. Ao abrir o envelope com o nome verdadeiro do autor, soube que era de Jurandir Ferreira. O livro era maravilhoso. A lenda do demônio que chega a uma aldeia. Uma guerra entre dois mundos, entre dois tempos. Um escritor vai a Poços de Caldas fazer uma conferência. O narrador da novela, um homem delicado, de princípios nobres, é encarregado de recebê-lo. Vestido com seu único terno preto e carregando um guarda-chuva, ele leva o visitante a conhecer a cidade, a comer em restaurantes, a casas de moradores, paga-lhe todas as despesas, compra-lhe presentes, desdobra-se para satisfazer o estranho, mesmo tendo de sair de sua rotina, endividar-se e afundar em divergências seu coração. Quando o escritor vai embora, o mundo já não é mais o mesmo. Um livro sobre a pessoa que deveria partir, mas fica, sobre o que deveria ser dito, mas não o é. Como escreveu Antônio Cândido, "Jurandir Ferreira é um mestre do meio,tom e do subentendido. Sob a clareza impecável do enunciado, há no seu livro uma camada de significados possíveis, para cujo discernimento ele parece convidar discretamente a perspicácia do leitor, preso o tempo todo por esse relato cheio de atrativos".

Há alguns dias, num triste domingo chuvoso, recebi um telefonema de Poços de Caldas. Jurandir Ferreira havia partido para o outro mundo, aos 92 anos de idade. Morrera em paz, dormindo, e tendo à sua cabeceira no hospital um livro meu. Chorei a tarde toda, com a sensação não de haver perdido um ser querido, apenas, mas de haver perdido um mundo inteiro.

[extraído do livro “Deus-dará”, Ana Miranda, Casa Amarela, 2003, pp. 52-56]

ecmnésia [De ec- + -mnésia; var. pros. de ecmnesia]
S. f. Psiquiatria
1. Distúrbio de memória no qual o indivíduo esquece de quanto se passou a partir de determinada época, mas se recorda de fatos anteriores a essa época.

Deixarei, aqui, alguns títulos que gosto e, quem quiser, coloque, nos comentários, os seus também...

O homem que colecionava manhãs [Liberato Vieira da Cunha, 2004, Objetiva]
Me alugo para sonhar [Título original: Me alquilo para soñar, Gabriel García Márques, 1995, Casa Jorge Editorial]
A tarde da sua ausência [Carlos Heitor Cony, 2003, Cia das Letras]
Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios [Marçal Aquino, 2005, Cia das Letras]
Veia bailarina [Ignácio de Loyola Brandão, 1997, Global]
Um homem chamado Maria [Joaquim Ferreira dos Santos, 2006, Objetiva]

Estrela Solitária [Ruy Castro, 1995, Cia das Letras]
O prazer dos olhos – Escritos sobre cinema [Título original: Le plaisir des yeux (Écrits sur le cinéma), François Truffaut, 2000, Jorge Zahar Editor]
Coração, solitário caçador [Título original:
The heart is a lonely hunter, Carson McCullers, 1943, Publicações Europa-América]
O caçador de pipas [Título original: The Kite Runner, Khaled Hosseini, 2003, Editora Nova Fronteira]
Uma mente inquieta [Título original:
An unquiet mind
, Kay Redfield Jamison, 1996, Martins Fontes]
Mentes inquietas [Ana Beatriz Barbosa Silva, 2003, Editora Gente]
A arte de esquecer [Ivan Izquierdo, 2004, Vieira & Lent]
As pequenas memórias [José Saramago, 2006, Cia das Letras]
Quase Memória [Carlos Heitor Cony, 1995, Objetiva]
De perto ninguém é normal [Mirian Goldenberg, 2004, Record]
Um amor anarquista [Miguel Sanches Neto, 2005, Record]
Rua dos artistas e transversais [Aldir Blanc, 2006, Agir]
Da quieta substância dos dias [Jurandir Ferreira, 1991, Instituto Moreira Salles]



PS: Ficarei um tempo sem escrever, visitar ou comentar em meus blogs preferidos. Hoje é o dia da minha cirurgia no ombro. ‘Tô ansiosa e apreensiva. Ficarei, no mínimo, 1 mês de molho (com o braço direito imobilizado), sem poder dirigir, escrever, digitar, assinar, cortar (com faca ou tesoura), enfim, precisarei de ajuda! E depender dos outros, pra tarefas corriqueiras, nem sempre é algo que consigo assimilar bem...

Links:


Comments:
*



só vi esse post hoje, mas espero que
sua cirurgia tenha ido bem, e que vc esteja se recuperando rápido. bom saber que logo, logo vai estar livre desse problema.
boa sorte e paciência pra passar essa fase.



*



eu compro livros pelo projeto gráfico, faz parte do todo da obra. é muito mais gostoso ler algo bem diagramado do que uma cópia feita no mimiógrafo, toda borrada de roxo - só quem tem mais de 30 sabe do que eu estou falando -

e títulos? são um convite à leitura. os criativos fazem a gente ler uma obra ruim. os ruins nos afastam de boas obras.




*
 
te deixei uma tomatada no meu blog :)
 
Oi, Clélia

Ando meio afastada daqui, estive doente, viajei, fiquei dias com as netas em casa, agora estou fora de novo. Mas espero que tua cirurgia tenha tido o sucesso esperado e que logo possas estar conosco novamente. Depois sou eu. Vou passar por essa tb.

Vou deixar uma tomatada pra ti tb.

Bjão.
 
Clelia aespero que ja esteja começando seu processo de recuperaçao.Te envio desde aqui muita oraçao e energia positiva para que esse mes passe rapido e possa voltar a suas atividades sem dores.
beijinhos carinhosos do outro lado od oceano
 
Espero que sua cirurgia tenha sido um sucesso e que sua recuperação seja excelente!
Sentirei falta de suas visitas lá no geografias enquanto essa fase durar.
Um abraço Solidário!
 
Clé, espero que vc esteja bem e logo esteja pronta pra blogar de novo.;0)
Quanto aos títulos, uma das vezes que insisti para que meu pai lesse, ele disse:
"vc acha que vou ler esse livro ai??? com esse titulo??? eu não."

Era um liro que adoro, do Manuel Puig ( Maldição eterna a quem ler essas páginas)...beijos.
 
Clélia

Espero que estejas em franca recuperação, quando puderes dá notícias.

Bjs.
 
Passei por aqui hoje e espero que esteja tudo bem contigo. Boa recuperação Volte logo!
Bjs. Luisa
 
vim te deixar um beijinho. :)
 
Espero que a recuperação esteja indo bem.
Finalmente ouvi todas as músicas da trilha sonora do geografias feita por você.
Ficou excelente!
Muito obrigado!
Abração!
 
Vim deixar um bj e desejar uma rápida recuperação.
 
Eu venho aqui de vez em quando pra ver se tem alguma notícia.

Bjs, volte logo.
 
vim de novo só pra dizer que pensei em vc e espero que vc esteja se recuperando bem. :)
 
meus caros, sean, grazi, rosa, adriana, diego, vivien, lu & márcia

faz quase 30 dias que fui operada. correu, sim, tudo bem, durante a cirurgia, mas tive uma forte e desconfortável crise asmática quando retornei da anestesia. minha recuperação está sendo, conforme o previsto, com limitações de movimento (braço direito na tipóia) e dor (apesar dos analgésicos). tenho feito alguns exercícios, em casa (pêndulo & bastão), de acordo com orientação médica.

minha cunhada, cris (irmã do Arnaldo), veio ficar comigo, nas primeiras semanas, pra me ajudar e fazer companhia (inclusive dirigir meu carro). Agora, com arnaldo & cecília em férias, serei, ainda mais, paparicada!

apesar de não poder digitar com a mão direita (já estou craque no mouse, com a esquerda), tenho lido os comentários, deixados aqui, e visitado alguns blogs, silenciosamente...

grata pela atenção, preocupação & carinho!

bjos,
clé
 
diego,

vi o post da trilha sonora, no seu blog, que bom que, finalmente, pôde ouvi-la e tenha gostado... não há o quê agradecer, foi um prazer!

bjo,
clé
 
grazi,

'brigadão pelo tomate!!! meu blog, tão paralizado quanto eu, não merece...

bjão,
ótimas férias pra você!
clé
 
rosa,

o mesmo vale pra você... 'brigadão, querida!

bjão,
sua netinha é, realmente, linda!
clé
 
vivien,

perdoe-me por não responder ao seu e-mail... digitar só com a mão esquerda é demorado e cansativo! mas eu estou bem!

bjo,
saudade tb,
clé
 
márcia,

adorei o post pro seu irmão, poesia pura:

"(...) para mim, não importam a distância ou os silêncios. para mim, tudo está dito. e hoje, apenas porque me parece impossível descrever em palavras suas qualidades e meus sentimentos, o que tenho de mais decisivo para dizer é que você não está sozinho. eu estou sempre com você."

bjo,
clé
 
*



li no Arnaldo agora que vc ainda está com dor.
puxa, lamento muito.
que pena que isso está acontecendo.
mas espero que teu corpo reaja bem e vc logo estaja melhor, sem dor e pronta pra voltar à vida normal.
beijo.




*
 
eu tb espero, sean...
valeu a visita!

bjo,
clé
 
Como estás?!Espero que bem!!!

Sobre os títulos de livros, adoro também!
Um título que sempre "carreguei comigo" foi "Cem anos de solidão" (Gabriel Garcia Márquez).
Vi o título em um sebo, simplesmente me envolvi de inicio!
Comprei-o (estava novinho!).
Na época tinha 13 pra 14 anos e nunca consegui adiantar muito a leitura desse livro, não passava de dois capítulos.
Sempre achei muito denso, mas o título me instigava muito....
Um amigo meu me disse "espere cem anos para poder lê-lo"
Mas deu certo! Sem querer ele disse algo legal...sobre a limitação da minha idade para entender um Garcia Márquez!

Lembrei disso esses tempos e o peguei para ler...inesquecível.

Acredito que os título são fundamentais, assim como outros elementos do livro.

Seria mais ou menos como um nome da pessoa, ao ouvirmos é de um jeito, ao conhecermos seu "dono" muda de cor (pra bem ou prá mal)

Bjos qrida!
Se puder, mantenha-nos sempre informados sobre suas "férias"
eLi
:-]
:-]
 
caro eli,

imperdoável... esqueci de citar cem anos de solidão!

devo confessar que ainda não li este livro (pecado mortal, né?). emprestamos pra bá que o devolveu estes dias. vou aproveitar e pegá-lo pra ler nestas "férias forçadas"!

valeu a lembrança...

bjo,
clé
 
Clélia, te envio desde aqui muitissimas vibraçoes e energias positivas para sua pronta recuperaçao.
beijinhos carinhosos do outro lado do oceano
 
Há dias não vinha aqui, Clélia, estive envolvida com o aniversário da neta e com visitas depois que voltei.
Espero que logo estejas aqui nos alegrando com teus comentários e tuas músicas..
Ainda não me animei a marcar a minha cirurgia, acho que será só em agosto. Semana que vem vou pra Florianópolis e só volto no fim do mes, aí é que vou e preparar psicológicamente.

Bjs, fica bem.
 
grata, adriana...
bjo,
clé
 
cara rosa,

tb espero voltar logo...

qto à cirurgia, não protele mto, não. se tem de ser feita, encare! apesar da limitação de movimentos (dependência em situações básicas e rotineiras), desconforto pra dormir e dor (não muito diferente da que já sentia), o resultado, no final do tempo estipulado pelo médico, deve ser positivo. ficarão, de lembrança, apenas 5 marcas de pequenos furos no ombro.

conheço floripa só de passagem... seu filho mora lá? bom passeio! aproveite, descanse!

bjo,
clé
 
Bom ver que você está escrevendo novamente!
Um abraço solidário!
 
Caro Diego,

Na verdade, escrevo, teimosamente, só com a mão esquerda, quase "catando milho"! Com a direita, nem chego perto do teclado, pois dói. Minha assinatura, manuscrita, sai, quando necessário, com dificuldade e distorcida. Mas estou quase conseguindo levar o garfo/colher à boca, nas refeições! Isto é demais!!! Não imagina como é difícil, lento e desastroso, para um destro, comer com a esquerda! Dá-lhe babador... (não em público, claro!)

É qu'eu a-d-o-r-o escrever e me comunico muito melhor por esta via. Daí, sinto-me amordaçada!

Tenho visitado o Geografias, constantemente, mas sem fazer comentários.

abção pro cê tb,
Clé

PS: Quando é que vocês virão fazer o programa paulistano? Avise-nos.
 
Minha digníssima senhora também é do time das teimosas. Imagino o quanto Arnaldo deve estar falando no seu ouvido para você não se esforçar...

Tinha pensado em fazer esse programa em SP nesse próximo final de semana. Mas tudo mudou. Meu avô caiu doente por uns dias, ficou em hospital e eu tive que entrar em cena pra ajudar minha mãe que mora com ele. Me atrasei em alguns compromissos e a viagem terá de ser adiada.

As perspectivas para o segundo semestre são sombrias para um professor de vestibular. Prova do Enem (ago), Prova da Uerj (set), Prova da PUC (out)... Descobrirei se existe vida após novembro com os vestibulares de UFRJ, UNIRIO e UFF no mesmo mês. Tem prova da UFF no dia 15/11 (quinta-feira) entre uma da UFRJ (11/11) e outra da Unirio (18/11). Só explodindo a UFF, mesmo...

As aulas de final de semana serão muitas, mas eu pretendo, num ato insano, romper com tudo isso por um final de semana no meio do semestre e fazer esse passeio antes de novembro. Saindo o calendário de aulas, vou poder ter essa certeza e posso avisar a vocês com alguma antecedência.

Valeu pelas visitas no Geografias!
Te cuida!
Abração!
 
Diego,

Fizemos o nosso na quinta passada, com direito a uma ida ao Mercadão, à rua Santa Ifigênia (comprar caixinhas de CDs), almoço no Jardm di Napoli, cinema e aniversário do meu sogro. Arnaldo, inclusive, escreveu um post sobre isso.

Espero que seu avô se recupere logo... Avise-nos, sim, qdo vierem pra cá. Poderemos combinar um encontro.

bjo,
Clé
 
O velho está bem. Mando notícias!
Bjo!
 
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