A-d-o-r-o empanadas!!! Em nossa primeira viagem a
Buenos Aires, imaginei que elas existissem em cada esquina e que todas fossem ótimas! Acertei, em parte: existem, mesmo, em cada esquina, fritas ou assadas (prefiro as assadas, absolutamente), desde as do tipo fast food (já prontas, requentadas, com carimbo sinalizando o sabor) até as artesanais (assadas ou fritas na hora, típicas de diferentes regiões da Argentina). Estas são as que precisam ser garimpadas... E foi o que fizemos, nesta nossa 3ª ida à cidade. Arnaldo já comentou em seu blog, mas quero ressaltar, que, apesar de termos encontrado empanadas super especiais, no La Cocina (Rua Pueyrre
dón, 1508, bairro da Recoleta), em São Paulo, no restaurante argentino Martín Fierro (Rua Aspicuelta, 683, Vila Madalena), podemos degustar a melhor empanada de carne (cortada em cubos, com passas, azeitonas e bem temperada). Antigamente, ela era picante, hoje, servem-na "suave", o que é uma pena, prefiro apimentada. A de palmito também é ótima, mas só eu a como. Arnaldo prefere as de carne. Cecília as de frango.
Não sei os taxistas argentinos são ótimos ou péssimos motoristas, só sei que, entrar num táxi, em Buenos Aires, é sempre uma aventura, como já disse Arnaldo, em seu blog (perigosa, eu acrescentaria)! Eles tiram finas dos outros carros, inacreditáveis! Entram em ruas estreitas, onde mal passa 1 carro (tendo vários estacionados, às vezes, em ambos os lados), e conseguem fazer uma fila dupla! Os semáforos (não sei como os chamam, em castelhano) fechados, abrem-se, como por encanto, pra passagem deles, que vêm, geralmente, à noite, numa velocidade assustadora! Quem sofre do coração, evite-os!!! Há os com ar-condicionado (imprescindível, no calor) e os sem. Há os carros novos (minoria) e os bem velhos. Há motoristas falantes e os calados; simpáticos e sisudos; mas todos, sem exceção, certamente, são brujos!

A Av. 9 de Julho, em Buenos Aires, é uma das mais largas do mundo. Para atrave
ssá-la, a pé, os andarilhos têm de ficar atentos ao semáforo de pedestres, que faz contagem regressiva da travessia (que não pode ser muito lenta). O obelisco marca seu encontro com a Av. Corrientes, onde ficamos hospedados, no coração cultural da cidade. Próximo dali está o Teatro Cólon (sempre em reforma!). Lembro-me de termos encontrado, na calçada da 9 de julho, numa de nossas idas à cidade, o ator argentino Eduardo Blanco, que, atuou, ao lado de Ricardo Darín, nos ótimos filmes, dirigidos por Juan José Campanella: “O filho da noiva” [El Hijo de la Novia, 2001] e “Clube da lua” [Luna de Avellaneda, 2004]. Ele é engraçadíssimo, adoro seu trabalho. Pensei em interceptá-lo, mas não saberia dizer, em castelhano, o qu’eu queria... (acho que nem em português teria coragem de fazê-lo)
# posted by Clélia Riquino @ 11.2.07
