domingo, fevereiro 11, 2007
Buenos Aires (II)
Não sei os taxistas argentinos são ótimos ou péssimos motoristas, só sei que, entrar num táxi, em Buenos Aires, é sempre uma aventura, como já disse Arnaldo, em seu blog (perigosa, eu acrescentaria)! Eles tiram finas dos outros carros, inacreditáveis! Entram em ruas estreitas, onde mal passa 1 carro (tendo vários estacionados, às vezes, em ambos os lados), e conseguem fazer uma fila dupla! Os semáforos (não sei como os chamam, em castelhano) fechados, abrem-se, como por encanto, pra passagem deles, que vêm, geralmente, à noite, numa velocidade assustadora! Quem sofre do coração, evite-os!!! Há os com ar-condicionado (imprescindível, no calor) e os sem. Há os carros novos (minoria) e os bem velhos. Há motoristas falantes e os calados; simpáticos e sisudos; mas todos, sem exceção, certamente, são brujos!
A Av. 9 de Julho, em Buenos Aires, é uma das mais largas do mundo. Para atravessá-la, a pé, os andarilhos têm de ficar atentos ao semáforo de pedestres, que faz contagem regressiva da travessia (que não pode ser muito lenta). O obelisco marca seu encontro com a Av. Corrientes, onde ficamos hospedados, no coração cultural da cidade. Próximo dali está o Teatro Cólon (sempre em reforma!). Lembro-me de termos encontrado, na calçada da 9 de julho, numa de nossas idas à cidade, o ator argentino Eduardo Blanco, que, atuou, ao lado de Ricardo Darín, nos ótimos filmes, dirigidos por Juan José Campanella: “O filho da noiva” [El Hijo de la Novia, 2001] e “Clube da lua” [Luna de Avellaneda, 2004]. Ele é engraçadíssimo, adoro seu trabalho. Pensei em interceptá-lo, mas não saberia dizer, em castelhano, o qu’eu queria... (acho que nem em português teria coragem de fazê-lo)
Seus tios estão estrategicamente espalhados pelo mundo, não? Que bom poder visitá-los!
Pode deixar que empanada é comigo mesmo... Já tô preparando meu roteiro gastronômico para a próxima ida a São Paulo. Ai, ai...
Eis o site deles: http://www.martinfierro.com.br/
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