sexta-feira, janeiro 12, 2007

 

CORA CORALINA (II)


Na biografia, Cora Coragem Cora Poesia, escrita por sua filha, Vicência Brêtas Tahan [Global Editora, 1989], lê-se, nas primeiras páginas:

Nota da autora

Esta biografia romanceada de minha Mãe foi escrita sem a intenção de ser a dona da verdade. Cada filho, cada neto, cada parente, cada amigo teve sua visão da vida fabulosa desta mulher, simples sim, mas de uma fibra incomum, que soube traduzir tão bem, nos seus escritos o tempo e o espaço em que viveu. Portanto, podem contar a vida dela de diferentes formas, sem negar, contudo, a essência.
Sendo a mais nova das filhas e temporona, muitas vezes senti ter sido privilegiada por dedicar mais de seu tempo a mim, na oportunidade de ouvir os "causos", de aproveitar sua maturidade vivencial. Daí este livro no ano em que se comemora seu centenário de nascimento. Foi uma vida cheia de dificuldades, de dores, mas também de alegrias e sucessos.
Otimismo e perseverança, os ensinamentos que ela me transmitiu. Graças a eles, chego a este livro.

e na última página:

(...) mas, à noite, não responde mais ao tratamento e se apaga tranqüilamente, sem sofrimento, qual uma vela a se findar – 10 de abril de 1985.

"Não morreu, encantou-se"... (parafraseando outro famoso poeta)

Seu túmulo lá está, em Goiás, com a pedra que deixou pronta:

"Não morre aquele
Que deixou na terra
A melodia de seu cântico
Na música de seus versos."



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