segunda-feira, abril 16, 2007

 

Esse é pra acabar



Tatit, mais uma vez, fala/canta por mim (pra ouvi-lo, clique no título):


Essa é pra acabar
Luiz Tatit

Sempre foi difícil terminar
Sempre é um suplício esse momento
Mas temos que acabar
Não adianta essa demora
Se tudo acaba um dia
Então porque que não agora
Vamos entender esse momento
Vamos acabar enquanto é tempo
Tocando e cantando
O tempo vai passando
A gente entra numas
De repente é o fim do ano

Essa é pra acabar
Foi feita só pra isso
É pra lembrar vocês
Que existem outros compromissos
Não serve pra ouvir e deixar feliz
Feliz da vida
Não serve pra cantar porque ela
É até meio comprida
Não serve pra dançar
Não serve pra entreter
Aí você me pergunta
Mas então serve pra quê?

Serve pra acabar
Não tem outro sentido
É pra acabar com o show
Ou destruir o nosso ouvido
É pra acabar com a história
Que esse show 'tá meio chocho
É bom acabar com isso
Que dá ódio, deixa roxo
Isso não é orquestra
Não é uma filarmônica
Temos que acabar como se fosse bomba atômica

Acho que agora exagerei
Mas deu pra entender
O que eu quis dizer?
Tem hora que é do show
Tem hora que é da vida
E os dois estão ligados
Pela porta de saída
E nem é uma questão só de entender
Vocês também têm mais o que fazer
Ficando por aqui
A coisa é enfadonha
Acaba o repertório
E a gente fica com vergonha

Essa é pra acabar
Pra dar o ponto final
É pra romper de vez
Nosso cordão umbilical
Nós vamos conseguir
Se todos, todos cooperarem
Até o iluminador já disse:
Parem! Parem! Parem!

Temos que parar
Parar com esse inferno
Temos que evitar
Que esse show se torne eterno
Essa é pra acabar
Não temos outra escolha
É como se tivesse que estancar
O show com rolha
Se a gente for deixar
Isso não acaba, vira inércia
Eu sei porque eu já vi
Eu já tive essa experiência
Tem que dar um fim
Também não é bom pra mim
Mas é a realidade
Que nos faz agir assim
Essa é pra acabar
Então que acabe logo
Que eu já não agüento mais
Se isso não acaba eu me sufoco
Tchau, tchau, tchau...



sábado, abril 14, 2007

 

Amigos novos & antigos


Percebi, que, nesta semana que passou, completou exatamente 1 mês que não escrevo no blog! (mas venho, mesmo assim, recebendo muitas visitas – os comentários, como observou o Sean, chegaram a 70!!! Meu recorde... Bombaram! – conforme me disse Cecília, outro dia.)

Não deixei, no entanto, de freqüentar, durante este tempo, blogs de amigos (novos & antigos, virtuais & reais) e do
Arnaldo (claro!). Vez ou outra, deixo algum comentário (geralmente, acompanhado de uma canção)

Tenho pensado, seriamente, em parar com o Achados, e não é por questão de saúde (apesar de estar "proibida" de digitar e manusear o mouse com a mão direita – com isso, minha esquerda está ficando cada dia mais esperta!). Pra mim, ao contrário da maioria de vocês, é mais difícil que prazeroso escrever na net... Acho que pela minha excessiva autocrítica. Sinto que é exposição demais – como disse a
Vivien: sou “reservada”. ;-)

Arnaldo contra-argumenta dizendo que tudo é, mesmo, difícil, e aí é que reside o gosto da coisa: vencer o obstáculo! Se fosse fácil, não teria graça...

Apesar de adorar escrever e deste ser meu mais fácil meio de comunicação; apesar de preferir, muitas vezes, o virtual ao real/pessoal; apesar de, através do blog, ter conhecido e convivido com uma porção de pessoas (até além mar! como Adriana & Thelma), que já eram (como Bruno & Tatiana) ou se tornaram queridas (como: Vivien - uma das incentivadoras pr'eu criar o blog!; Sean - descoberto através do blog da Vivien; Menina Eva; Rosamaria; Lu; Graziana; Lulu; pinta Márcia; Daniel; Diego; Andrea) – ao citar nomes, corro o sério risco de esquecer alguém!; ter contato, inclusive, com não blogueiros (na minha caixa de comentários): como a Bá, o Cauê, a Bia, o Anderson, o Alexandre; apesar de ser este um meio incrível pra se partilhar coisas com o mundo... Apesar disso tudo, fico querendo sair, pra continuar, apenas, circulando e cantando por aí, nos blogs de vocês!

Valeram as visitas, o apoio! A-d-o-r-e-i...


Amigos novos e antigos
João Bosco & Aldir Blanc

As frases e as manhãs são espontâneas
Levantam do escuro e ninguém pode evitar
Eu tento apenas mostrar cantando
O lado oculto do meu coração

Eu tenho às vezes no olhar tardes de chuva
E sons percorrendo alamedas na memória
Eu tento apenas mostrar cantando
O que há nos lagos do meu coração

Alguém entrou no meu peito agora
Mas só depois vou saber quem é

Obs.1: pra ouvir a canção, interpretada por João Bosco, basta clicar no título.

Obs.2: a data & horário do post são de ontem, pois ele estava no rascunho, enquanto eu decidia se o postava ou não...



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